Às vezes cai a ficha...
À custa disso, passei algum tempo a contactar com realidades e pessoas, um pouco diferentes...
Muitas foram as realidades singulares, cruzei-me com um sem fim de personagens que me deixaram matéria para viajar... Viajar muito pelo meu fértil imaginário!
Muitas foram as realidades singulares, cruzei-me com um sem fim de personagens que me deixaram matéria para viajar... Viajar muito pelo meu fértil imaginário!
Se por um lado, cenas e situações me deixaram a sorrir de tão caricatas que eram, absurdas até, outras fizeram-me rir (para não chorar) de tamanha estupidez, tacanhez e indelicadeza por parte do ser humano... E o ser humano consegue ser expert nesses campos...
Por outro lado, muitas mais foram as situações que me deixaram a pensar... Como é triste ser-se invisível no meio de uma multidão... Como é triste viver-se com tão pouco... Como é triste o corpo ceder com a idade...
Como sou uma sentimentalona incorrigível, várias vezes fiquei com lágrimas nos olhos... Lágrimas essas que tentei desesperadamente ignorar, para não me incluir no grupo daqueles que apelidei de "fora do normal"...
O ponto alto acabava por ser sempre o mesmo, quando no meu trajecto, o meu olhar se fixava naqueles que, para quem o tempo já muito passou, deixavam transparecer as suas limitações, físicas, financeiras ou emocionais... E não consigo deixar de pensar, de olhar para o lado e de fazer de conta que não existem, que não estão lá, e de sentir o coração apertado... E logo começa um chorrilho de perguntas na minha cabeça... Qual terá sido a sua história de vida?! Com toda a certeza que sorriu, chorou, amou, partilhou, brincou! Ou talvez não... Talvez a vida tenha sido sempre madrasta... E agora?! Provavelmente agora, choram muito mais do que riem... E o que passará pelas suas cabeças? O que seria possível fazer para aligeirar o sentimento sentido?
Por outro lado, muitas mais foram as situações que me deixaram a pensar... Como é triste ser-se invisível no meio de uma multidão... Como é triste viver-se com tão pouco... Como é triste o corpo ceder com a idade...
Como sou uma sentimentalona incorrigível, várias vezes fiquei com lágrimas nos olhos... Lágrimas essas que tentei desesperadamente ignorar, para não me incluir no grupo daqueles que apelidei de "fora do normal"...
O ponto alto acabava por ser sempre o mesmo, quando no meu trajecto, o meu olhar se fixava naqueles que, para quem o tempo já muito passou, deixavam transparecer as suas limitações, físicas, financeiras ou emocionais... E não consigo deixar de pensar, de olhar para o lado e de fazer de conta que não existem, que não estão lá, e de sentir o coração apertado... E logo começa um chorrilho de perguntas na minha cabeça... Qual terá sido a sua história de vida?! Com toda a certeza que sorriu, chorou, amou, partilhou, brincou! Ou talvez não... Talvez a vida tenha sido sempre madrasta... E agora?! Provavelmente agora, choram muito mais do que riem... E o que passará pelas suas cabeças? O que seria possível fazer para aligeirar o sentimento sentido?
Muito bom! Gostei mesmo.
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